"A Suíça não se pode tornar a terra do leite e do mel para os criminosos estrangeiros", afirmou Walter Wobmann, um deputado do Partido Popular Suíço (SVP, direita). A força política em causa está ligada ao referendo, que se realiza no próximo domingo, e que - entre outras questões - legaliza a expulsão de estrangeiros que tenham cometido uma qualquer infracção.
Esta nova consulta popular é passível de colocar a Suíça em rota de colisão com a comunidade internacional, como aconteceu no ano passado quando, por proposta do SVP, foi aprovada, por referendo, a proibição de minaretes.
Os "candidatos" à expulsão, na opinião da direita suíça, são todos os imigrantes - mesmo os da UE - que cometam infracções, tais como receber benefícios de forma fraudulenta, trabalhar para além do horário de trabalho e não pagar impostos sobre esse dinheiro. Mas há mais: há os que forem acusados de tráfico de droga, roubo, violação ou assassínio.
O Governo, decidido a impedir uma controvérsia como a ocorrida o ano passado com a questão dos minaretes, lançou um contra--projecto, sobre o qual os suíços irão ter que pronunciar-se, que leva em linha de conta a gravidade da infracção cometida pelo imigrante. Mas para a Amnistia Internacional assim como para os socialistas suíços, o projecto do Executivo não é mais do que uma "versão light" da proposta do SVP.
De acordo com as sondagens, o projecto da direita deverá conseguir 54% dos votos, o que já levou Pascal Sciarini, politólogo da Universidade de Genebra a afirmar: "A Suíça tornou-se mais conservadora, nacionalista e talvez mais xenófoba do que antes".
Entretanto, um grupo de cidadãos helvéticos, entre eles o multimilionário dos elevadores Alfred N. Schindler, pondera abandonar o país se, no referendo de domingo, ganhar a proposta que defende uma revisão dos impostos a pagar pelos suíços, ou seja, um aumento de impostos. A acontecer, o Mónaco pode voltar a ser moda.
Esta nova consulta popular é passível de colocar a Suíça em rota de colisão com a comunidade internacional, como aconteceu no ano passado quando, por proposta do SVP, foi aprovada, por referendo, a proibição de minaretes.
Os "candidatos" à expulsão, na opinião da direita suíça, são todos os imigrantes - mesmo os da UE - que cometam infracções, tais como receber benefícios de forma fraudulenta, trabalhar para além do horário de trabalho e não pagar impostos sobre esse dinheiro. Mas há mais: há os que forem acusados de tráfico de droga, roubo, violação ou assassínio.
O Governo, decidido a impedir uma controvérsia como a ocorrida o ano passado com a questão dos minaretes, lançou um contra--projecto, sobre o qual os suíços irão ter que pronunciar-se, que leva em linha de conta a gravidade da infracção cometida pelo imigrante. Mas para a Amnistia Internacional assim como para os socialistas suíços, o projecto do Executivo não é mais do que uma "versão light" da proposta do SVP.
De acordo com as sondagens, o projecto da direita deverá conseguir 54% dos votos, o que já levou Pascal Sciarini, politólogo da Universidade de Genebra a afirmar: "A Suíça tornou-se mais conservadora, nacionalista e talvez mais xenófoba do que antes".
Entretanto, um grupo de cidadãos helvéticos, entre eles o multimilionário dos elevadores Alfred N. Schindler, pondera abandonar o país se, no referendo de domingo, ganhar a proposta que defende uma revisão dos impostos a pagar pelos suíços, ou seja, um aumento de impostos. A acontecer, o Mónaco pode voltar a ser moda.
No comments:
Post a Comment