O candidato do Psol à presidência da República, Plínio de Arruda Sampaio, afirmou nesta terça-feira (27), em sabatina da Rede Record que, se eleito, irá permitir a "indústria da maconha" no País. Segundo ele, o fato de algumas drogas serem consideradas ilegais alimenta o crime organizado. O candidato defendeu a legalização de drogas "culturais" como a maconha e o chá usado no ritual religioso do Santo Daime. Mas, segundo ele a questão ainda será discutida no Psol.
Questionado sobre o casamento gay, Plínio, que é católico, defendeu a separação entre a união civil e religiosa. Ele disse ser favorável ao casamento civil entre duas pessoas do mesmo sexo. "O quadro pode ser regulamentado pela lei civil. É um casamento civil legítimo", explicou. "Essas pessoas têm uma vida comum, têm gastos, constroem um patrimônio".
Sobre o aborto, o candidato do PSOL disse que como chefe de governo deve fazer uma "política de Estado". Para ele, o aborto é uma questão social grave. "Quero legalizar o aborto. A mulher vai em um juiz da família e é ouvida em audiência para saber se ela não está sendo pressionada ou se não tem a consciência".
Plínio afirmou ainda que pretende elevar o salário mínimo até R$ 2 mil. Segundo Plínio, este é o valor estabelecido pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) como mínimo necessário.
Além dessa meta de governo, o candidato do Psol também defendeu a redução da jornada de trabalho. "Se você dobrar a força de trabalho pode diminuir a jornada das pessoas que já estão trabalhando. É uma questão de qualidade de vida", acredita. "Se nós temos uma grande parte da força de trabalho sem ocupação, por que o trabalhador tem que trabalhar oito horas por dia?", questionou.
Presidenciáveis e Lula
O candidato do Psol também falou sobre sua relação com demais os candidatos à presidência da República, Marina Silva (PV), Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
"Marina era um raio de céu azul em um dia chuvoso", disse Plínio ao lembrar de quando a candidata pediu demissão do PT e filiou-se ao atual partido. Plínio dirigiu críticas ao PV, partido que, segundo ele, "está em todos os governos" e que é "ecocapitalista" e "ecocolonialista". Além disso, questionou a escolha do empresário Guilherme Leal para ser vice. "É um dos homens mais ricos do País."
Plínio evitou dizer quem apoiaria em um eventual segundo turno entre a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra. Segundo o candidato, falar nisso agora demonstraria que ele próprio não acredita em sua candidatura. Ele afirmou ainda que não tem afinidade com nenhum dos dois candidatos, já que ambos são "igualmente neoliberais".
O candidato do Psol não poupou o presidente Lula das críticas. Disse que seu governo é um desastre, não em razão do que faz, mas pelo que não faz. "Ele não dá atenção para a educação, e a educação está um horror, nem para a saúde nem para a violência". "O Lula não peca por ação, mas por omissão", complementou.
Questionado ainda sobre a alta aprovação do presidente, Plínio fez uma comparação com o general Médici, "que também era aplaudido" quando entrava em cena.
Questionado sobre o casamento gay, Plínio, que é católico, defendeu a separação entre a união civil e religiosa. Ele disse ser favorável ao casamento civil entre duas pessoas do mesmo sexo. "O quadro pode ser regulamentado pela lei civil. É um casamento civil legítimo", explicou. "Essas pessoas têm uma vida comum, têm gastos, constroem um patrimônio".
Sobre o aborto, o candidato do PSOL disse que como chefe de governo deve fazer uma "política de Estado". Para ele, o aborto é uma questão social grave. "Quero legalizar o aborto. A mulher vai em um juiz da família e é ouvida em audiência para saber se ela não está sendo pressionada ou se não tem a consciência".
Plínio afirmou ainda que pretende elevar o salário mínimo até R$ 2 mil. Segundo Plínio, este é o valor estabelecido pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) como mínimo necessário.
Além dessa meta de governo, o candidato do Psol também defendeu a redução da jornada de trabalho. "Se você dobrar a força de trabalho pode diminuir a jornada das pessoas que já estão trabalhando. É uma questão de qualidade de vida", acredita. "Se nós temos uma grande parte da força de trabalho sem ocupação, por que o trabalhador tem que trabalhar oito horas por dia?", questionou.
Presidenciáveis e Lula
O candidato do Psol também falou sobre sua relação com demais os candidatos à presidência da República, Marina Silva (PV), Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
"Marina era um raio de céu azul em um dia chuvoso", disse Plínio ao lembrar de quando a candidata pediu demissão do PT e filiou-se ao atual partido. Plínio dirigiu críticas ao PV, partido que, segundo ele, "está em todos os governos" e que é "ecocapitalista" e "ecocolonialista". Além disso, questionou a escolha do empresário Guilherme Leal para ser vice. "É um dos homens mais ricos do País."
Plínio evitou dizer quem apoiaria em um eventual segundo turno entre a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra. Segundo o candidato, falar nisso agora demonstraria que ele próprio não acredita em sua candidatura. Ele afirmou ainda que não tem afinidade com nenhum dos dois candidatos, já que ambos são "igualmente neoliberais".
O candidato do Psol não poupou o presidente Lula das críticas. Disse que seu governo é um desastre, não em razão do que faz, mas pelo que não faz. "Ele não dá atenção para a educação, e a educação está um horror, nem para a saúde nem para a violência". "O Lula não peca por ação, mas por omissão", complementou.
Questionado ainda sobre a alta aprovação do presidente, Plínio fez uma comparação com o general Médici, "que também era aplaudido" quando entrava em cena.
No comments:
Post a Comment