Considerado um dos mais sangrentos pistoleiros no violento Estado de Chihuahua e um dos líderes do poderoso cartel de Juarez, Escajeda faz parte da lista de mais procurados da DEA (agência antidrogas americana) por contrabando de maconha e cocaína para os Estados Unidos.
O crime na clínica de reabilitação foi cometido por cerca de dez homens armados e encapuzados que entraram na clínica da cidade industrial de Ciudad Juárez, um dos símbolos da violência dos cartéis, na fronteira com o Texas, na quarta-feira (2), alinharam os pacientes e mataram 17 deles
Segundo testemunhas, os pistoleiros disparararam mais de cem vezes, durante 15 minutos seguidos, antes de fugir. Traficantes de drogas têm atuado contra centros de reabilitação, acusando-os de proteger traficantes de grupos rivais. O tráfico na cidade é disputado pelos cartéis de Juárez e de Sinaloa.
O governo tenta ainda reformar a polícia da cidade, acusada de corrupção e pelo assassinato de muitos de seus próprios agentes. Muitos policiais renunciaram com medo de ser o próximo alvo.
Os choques entre os próprios cartéis e entre eles e as forças de segurança já mataram mais de 13 mil no México desde que Calderón assumiu o poder no final de 2006 e lançou uma guerra contra as drogas, um nível de violência que alarmou Washington e preocupam turistas e investidores.
Escajeda é também suspeito pelo assassinato no início do ano de dois membros de uma comunidade americana Mórmon no norte do México que foram brutalmente assassinados por denunciar sequestros do cartel, informou o jornal "Excelsior", da Cidade do México.
A instituição indicou em comunicado que a detenção foi resultado de diversas denúncias sobre a presença de indivíduos armado a bordo de veículos blindados no centro do povoado de Casas Grandes, no estado de Chihuahua, a 200 quilômetros de Ciudad Juárez.
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