Obama pressiona por lei do clima
Com sinais de racha no Congresso sobre o projeto de lei de energia e clima, o presidente dos EUA, Barack Obama, decidiu partir para a ofensiva aos 44 do segundo tempo.
Obama discursou ontem no jardim da Casa Branca sobre a importância de aprovar nesta sexta-feira a lei "histórica" que criará incentivos para a energia limpa e um mecanismo de "cap-and-trade", ou seja, de comércio de emissões de CO2. Reconheceu que será uma votação apertada, "por causa da desinformação que há por aí que sugere que há de alguma forma uma contradição entre investir em energia limpa e o nosso crescimento econômico". Mas exortou os congressistas indecisos: "Nós não podemos ter medo do futuro e não podemos ser prisioneiros do passado".
Alguns trechos do discurso de Obama - que bem poderiam ser ouvidos por certos governantes do lado de cá.
"Por mais de quatro décadas nós falamos da nossa dependência do petróleo estrangeiro. E por mais de trés décadas nós vimos essa dependência crescer. Vimos nossa dependência de combustíveis fósseis ameaçar nossa segurança nacional. Vimo-na poluiro ar que respiramos e colocar o planeta em perigo. E, acima de tudo, vimos que outros países se deram conta de uma verdade crucial: a nação que liderar na criação de uma economia de energia limpa será a nação que liderará a economia global no século 21."
"Não se enganem: esta é uma lei de empregos."
"Eu sempre falei da necessidade de construir uma nova fundação para o crescimento econômico de forma que nós não voltemos para esse ciclo sem fim de bolhas e colapsos que nos levou a esta recessão profunda. A energia limpa e os empregos que ela cria são cruciais para essa nova fundação."
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