O Windows 7 será lançado no dia 22 de outubro, mas já tem angariado boas avaliações, em contraste com o desapontamento em relação à atual versão, o Windows Vista.
Nicky Loh -2.jun.09/Reuters |
Modelo posa com computador multitoque com Windows 7; 60% das empresas dizem que não irão adotar novo sistema operacional |
Muitas das mais de 1.000 companhias consultadas na pesquisa disseram que vão economizar a partir do corte de atualizações de softwares e da carência de recursos para aquisição da nova oferta da Microsoft.
A ScriptLogic, que ajuda companhias na administração de suas redes baseadas no sistema Windows, enviou 20 mil questionários para os administradores de tecnologia da informação, a fim de mensurar o estado do mercado.
Muitas companhias haviam rejeitado o Windows Vista devido ao fato de ele ser instável. Por exemplo, a fabricante de chips Intel, parceira de longa data da Microsoft na produção de computadores pessoais, optou por prosseguir com a versão XP.
A pesquisa aponta que por volta de 60% dos entrevistados não têm planos de adoção do Windows 7. Já 34% pretendem implantar o sistema até o final de 2010, e apenas 5,4% disseram que colocarão o novo sistema da Microsoft até o final deste ano.
Para 42% dos entrevistados, a grande razão de rejeição do Windows 7 reside na "economia de tempo e de recursos". Já outros 35% querem evitar atualizações ou adiar compras, a fim de economizar dinheiro.
Mas havia razões além de dinheiro para deixar o Windows 7 de lado: outros 39% dos pesquisados disseram que o motivo de não adotar o novo sistema operacional é relacionado com a compatibilidade dele com outros aplicativos existentes.
A pesquisa cita Sean Angus, um técnico de computação sênior do Middlesex Hospital, afirmando que ele vai esperar o primeiro "service pack" (pacote de atualizações cujo intuito é corrigir falhas) ser lançado para o Windows 7.
"O departamento de tecnologia precisa efetuar testes a fim de assegurar que os aplicativos que usamos diariamente, especificamente os sistemas de radiologia e aplicativos financeiros, sejam compatíveis, antes de adotarmos qualquer nova plataforma ou software para os nossos 1.500 desktops", informou ele.
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