Sem muito barulho, acabou a parceria entre Kaizen Games, responsável pelo Second Life no Brasil, e o iG, que mantinha um conjunto de ilhas no mundo 3D destinadas a receber os avatares nacionais.
Coqueluche em 2007, o Second Life explodiu e tornou comum o termo "metaverso", que se refere a um universo virtual paralelo, mas a promissora comunidade 3D on-line não decolou. Hoje, a mania desmorona, vítima de um imbróglio entre os responsáveis pelo projeto no Brasil e pela própria incapacidade do Second Life de se manter popular.
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Avatar observa vitrines de shopping virtual em área brasileira do programa on-line Second Life; parte brasileira fechou
Avatar observa vitrines de shopping virtual em área brasileira do programa on-line Second Life; parte brasileira fechou no site
A Kaizen fechou as operações na área de games e foi comprada por um grupo de investidores. Maurílio Shintati, ex-CEO da empresa e agora da Hazit Online Games, disse à Folha que a operação do Second Life foi suspensa no país: "Terminou a parceria que mantinha a Mainland Brasil, conjunto oficial de ilhas do território nacional no Second Life".
O empresário diz que os rumos do metaverso no país serão definidos em conjunto por ele e pelo grupo que atualmente está por trás da Kaizen --Shintati prefere não revelar o nome dos investidores.
A vida on-line continua
O encerramento, ainda que possivelmente temporário, das atividades de Second Life no Brasil, não significa que os brasileiros não possam mais acessar o metaverso: basta digitar secondlife.com, onde a versão global da comunidade on-line ainda está disponível para download e acesso.
Afinal, se o futuro do metaverso é incerto no Brasil, ao menos em termos globais a comunidade ainda tem movimento: em 2008 foram 720 mil usuários ativos e US$ 360 milhões movimentados em transações.
No começo da semana, a Folha tentou, sem sucesso, acessar o site oficial do Second Life no Brasil ("www.secondlifebrasil.com.br).
O Google tentou emplacar um serviço nos mesmos moldes do Second Life, intitulado Lively. Criado em julho do ano passado, o espaço permitia que o usuário criasse avatares e se comunicasse virtualmente, entre blogs ou mesmo sites. Em novembro último, porém, a empresa encerrou as atividades do Lively, que não rendeu os dividendos esperados.
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