O que parecia impossível há cinco anos já é realidade
Neste momento é um carro-conceito, mas em 2009 será um veículo produzido em série. Estou falando a respeito do Fiat movido a motor elétrico, o FCC II brasileiro de Betim, Minas Gerais. O motor é acimentado por 93 baterias, gera uma potência de 80 cavalos. O aspecto geral é bastante futurista. Vejam um histórico desse veículo revolucionário destinado ao lazer e presença na natureza.
O Fiat Concept Car II (FCC II) foi totalmente desenvolvido no Pólo de Desenvolvimento Giovanni Agnelli, em Betim (MG). Foi projetado sobre o conceito Enviroment & Fun, quer dizer, um carro ecologicamente correto, que proporciona prazer ao dirigir. O FCC II é mais do que um carro conceito, mais que um veículo destinado ao lazer e a diversão.
Ele foi construído com componentes extremamente corretos e ecológicos. Ele é um laboratório de pesquisas na busca de novas tecnologias, o ponto de partida para a adoção de novas soluções de mobilidade com materiais alternativos, reutilizáveis e não poluentes.
O principio básico do modelo é a utilização de um sistema de propulsão com nenhum nível de emissões. O FCC II utiliza motor elétrico feito sob medida para ele, conciliando desempenho e, ao mesmo tempo, respeitando o meio ambiente.
O motor elétrico é alimentado por 93 baterias de íon lítio, que podem ser recarregadas em qualquer tomada 220 V, as baterias são instaladas entre a dianteira e traseira para melhor distribuição de peso e, consequentemente, melhor comportamento dinâmico do veículo. Com autonomia de até 100 km, desenvolve 59 kW (80,2 cv) e torque máximo de 220 Nm (22,9 kgfm), utilizando sistema de transmissão Dualogic, o mesmo usado nos Fiat Linea e Stilo.
Para a construção de sua carroceria o FCC II utiliza-se de fibras naturais de fontes renováveis para ter menor impacto ao meio ambiente e da nanotecnologia para fazer peças mais leves e resistentes.
Os painéis de carroceria, como o capô, por exemplo, foram injetados em compósito com nanoargila, a chave de fenda que acompanha o kit de ferramentas foi injetada em plástico reciclado com fibras de curauá e sisal. Peças como reparos, discos de freio, molas e montantes de suspensão receberam revestimentos organometálicos isentos de metais pesados. A espuma que reveste os bancos foi feita com 30% de poliol de óleo de soja reciclado. A Fiat Automóveis já utiliza até 5% de poliol de soja em todos os bancos fabricados no Brasil.
Também é importante destacar que o FCC II, por ser um veículo destinado às atividades esportivas e fora-de-estrada, vem equipado com o eficiente sistema Locker. Esta é a primeira vez que o conjunto é acoplado a um motor elétrico. A estrutura do conceito é tubular, com câmbio posicionado posteriormente e os freios são a disco nas quatro rodas. O modelo usa LEDs para a iluminação dianteira e traseira e os faróis incorporam tecnologia bi-xenon.
Internamente, ele foi chamado informalmente pela equipe de desenvolvimento de "Bugster", nome que remete a buggy e roadster. O primeiro FCC foi apresentado no Salão do Automóvel 2006 e também foi 100% desenvolvido no Brasil.
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